Quando Chico Mendes foi assassinado, em 1988, o fundamentalismo ambiental brasileiro nasceu. Quando a freira norte americana Dorothy Stang foi assassinada, em 2005, Marina Silva usou a comoção internacional para criar unidades de conservação à sorrelfa e expulsar milhares de colonos amazônidas assentados na região da BR 164, a quase mil quilômetros de distância de onde ocorreu o crime. Na Amazônia o ambientalismo viceja sobre cadáveres.
Anos antes de ser assassinado, Chico Mendes vivia rodeado de ambientalistas. O jornalista americano Andrew Revkin, que escreveu uma densa reportagem sobre o assassinado de Mendes, mencionou o drama desses ambientalistas. Eles tinham a missão de alertar o mundo para o desmatamento no Brasil, mas não conseguiam uma única manchete de jornal.
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